Quem sou eu

terça-feira, 14 de junho de 2011

E mais uma vez está tudo confuso



                                                   Eu queria conseguir pensar só em mim, me livrar dos problemas proporcionados pela vida ou talvez até por mim mesma, pela minha forma de agir e me expressar. Eu queria ter uma garrafinha na qual eu pudesse colocar um pedaço de papel falando como eu me sinto, e quando ela voltasse, tivesse uma mensagem no mesmo papel dizendo que tudo irá ficar bem e que basta apenas saber como agir, como fazer o certo e não se machucar. Mas quem nunca erra? quem nunca errou ? só Deus . Eu queria aprender a menosprezar as pessoas do mesmo jeito que elas me menosprezam, da mesma forma como machucam e enganam. Eu queria que tudo fosse lindo como uma flor na primavera e como o sorriso encantador de uma criança .  Queria que pessoas soubessem cuidar e preservar uma as outras como se fosse a si próprio, que soubessem estender a mão quando o outro caísse e não pensasse no que outros vão pensar. Mas quem se importa ?
     Eu quero ser tudo, eu quero ser nada, eu quero ser como o sol que mesmo quando está triste sabe que tem que brilhar e cumprir seu dever fazendo os outros felizes. E mas uma vez eu tento mergulhar dentro de mim mesma e acabo desnorteada e atordoada entre as palavras que mexem com o que tem de mais profundo dentro de mim. Sempre tentamos achar uma resposta para nós mesmos dentro do nosso própio ser, mas por mais que tentemos ela nuncá virá quando você tentar forçá-la e sim quando você estiver quase descrente dela e quando menos esperar. E talvez eu queira me perder cada vez mais . Mas me diga quem consegue se auto-justificar realmente ? É, e talvez então esteja aí uma peça do quebra- cabeça. Do enigma indecifrável.

Postado por Juliana Mamede, 14 de junho de 2011 às 21:42
 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu sou tudo e não sou nada






Eu sou o ar, o vento, a praia, a areia, a ressaca do mar, o sereno, o claro e o escuro, o calor do sol, o vento frio do anoitecer, a verdade, a mentira, a felicidade, a raiva, a tristeza, a melancolia, a calma, a água, o suor, o medo, a coragem, o desnecessário, o útil, o mal, o bem, a revolta, a paz, a solidão, a companhia, o herói, o vilão. Mas o quanto isso me importa se eu não posso ser o amor, que é algo que nunca acaba, é algo que vem sem ser forçado, que não pode ser controlado, que te faz o maior bem do mundo ? pois é, posso ser tudo isso, mas se não tiver amor não poderei me comparar nem com uma pequena partícula de ar.


Postado por Juliana Mamede, 13 de junho de 2011 às 22:08